É uma obra do escritor latino Olvídio, tornando-se público por volta do ano 8.
A História:
Metamorfoses narra os acontecimentos míticos dos personagens mais importantes e utilizados na mitologia grega e as transformações que dão nome ao livro: homens transformam-se em rios, em flores, rochas, ninfas que são transformadas em sons, deuses que se transformam em pássaros. Ovídio produz uma estratégia narrativa que "desenha" uma imagem global de um canto sem interrupção acerca das origens do mundo até seu tempo. O sentimento que correlaciona tal cronologia e metamorfoses é aquele que Ovídio sempre escolheu para permear sua poesia, ao menos antes do exílio: o amor, quer por seu excesso, quer por seu fim, quer pelo medo que provoca. O amor é apresentado ao lado de suas conseqüências; pode resultar em ciúmes, que cria monstros, ou pode resultar em mais amores, produzindo pássaros e flores. No poema, o amor transforma os brutos e insensíveis em seres de natureza pura, e sua perda enlouquece os bons. O amor em Metamorfose se alastra por todos os gêneros: encontramos escapadelas amorosas, amores impossíveis, incestuosos, não-consentidos, amor de irmão, amor entre parentes, amor homoerótico. Além de sua aparência leve de conto de fadas, Metamorfoses apresenta uma história demasiada fragmentada e aparentemente incoerente, mas que nos mostra centenas de lendas que inspiram, que são grotescas, e às vezes subversivas. A narração, dessa forma, explode em uma multiplicidade de episódios mitológicos, salientando a fluidez do mundo das metamorfoses e constituindo um universo que apaga as fronteiras porosas entre o humano e o divino, para sempre interligados.
UMA EDIÇAO DE METAMORFOSES DE 1556
O ESCRITOR OLVÍDIO
Texto: Wikipedia
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